A dona da SIC e do Expresso anunciou ao mercado que esta quinta-feira o administrador António Horta Osório apresentou a sua renúncia ao cargo de administrador da Impresa, tendo o Conselho de Administração aceite, com efeitos a 31 de outubro deste ano.
António Horta Osório é “chairman” da Bial, cargo que assumiu ainda em 2021 substituindo Luís Portela. O ex-banqueiro integra o “board” do Grupo José de Mello e ainda o conselho de administração da Fundação Champalimaud, presidido por Leonor Beleza.
Fonte do gestor explicou que a saída da Impresa se deve à atividade internacional e que o impede de acompanhar de tão perto como até agora a atividade da Impresa.
António Horta Osório, além dos cargos internacionais de senior advisor da Cerberus, senior advisor da Mediobanca, administrador da INPAR e senior advisor da Precision Capital (holding pessoal do Sheik Al- Thani) no Quatar, no Verão passou a estar no Conselho de Administração da Teya uma empresa de serviços financeiras de Londres (mas com presença em Portugal) dedicada a pequenas e médias empresas.
António Horta Osório saiu no início de 2022 do Credit Suisse onde desempenhava a função de Chairman. Em março do ano seguinte, a 19 de março, e para evitar a falência do segundo maior banco suíço, o UBS aceitou comprar o Credit Suisse, sob pressão das autoridades.
Ficou aprovado designar nesta data, por cooptação, Pedro Barreto, ex-administrador do BPI, como novo administrador e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Impresa, com início de funções a 1 de novembro de 2024, para o mandato em curso de 2023-2026.
Recorde-se que a saída de Pedro Barreto da comissão executiva do BPI em fevereiro deste ano deveu-se a divergências insanáveis com o outro administrador Francisco Barbeira , situação que se tornou insustentável para a equipa do CEO João Pedro Oliveira e Costa, que optou por convidar os dois a saírem.
(atualizada)
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