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OE2025: PAN critica “corte de 700 milhões de euros” no combate às alterações climáticas

A porta-voz do partido apontou as “borlas fiscais” a empresas, a par das “isenções sobre os produtos petrolíferos”, assim como os cortes em matéria de proteção ambiental e proteção animal.
Crédito: Partido PAN
30 Outubro 2024, 18h47

Inês Sousa Real apontou o dedo ao “corte de 700 milhões de euros para o combate às alterações climáticas” ditado pela proposta apresentada pelo Governo para o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

Na discussão na generalidade do documento, a porta-voz do PAN disse que o Executivo “continua a dar borlas fiscais a quem mais polui e mais lucra”, além de manter “as isenções sobre os produtos petrolíferos”, que também critica.

No programa eleitoral existia a promessa de “reforçar as condições dos centros de recolha oficial e dos programas que desenvolvem”, a par de uma “nova geração de políticas de proximidade no reforço da proteção animal”, recordou a deputada. Ora, de acordo com a própria, o Governo não está a fazer o que prometeu nestes âmbitos.

Inês Sousa Real salientou a recusa do governo em “incluir os apoios para a proteção animal propostos pelo PAN”, nas reuniões que o partido animalista fez com o Governo.

Inês Sousa Real disse ainda que vai propor a autonomização de verbas, com o objetivo de garantir que “damos continuidade a toda esta prioridade na proteção animal”.

No dia 4 de novembro arranca a apreciação na especialidade, fase que só terminará com a votação final global do documento marcada para dia 29.

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