O músico e produtor Quincy Jones, um dos principais nomes da música americana, morreu este domingo aos 91 anos. Este produtor é reconhecido por trabalhos que vão de Count Basie a Frank Sinatra e pela reformulação da música pop ao colaborar com Michael Jackson.
Jones deixou a sua marca em trabalhos que vão do jazz ao hip hop. Uma das suas produções mais celebradas é o disco “Thriller”, de Jackson, que entrou para a história como um dos mais vendidos de todos os tempos.
O produtor recebeu 80 indicações ao Grammy – e venceu 28 – e foi o primeiro compositor negro a assumir um alto cargo em uma grande gravadora, a Mercury. Foi pioneiro também no cinema de Hollywood. Além disso, recebeu títulos honorários de Harvard, Berklee School of Music e de outras instituições.
O assessor de Jones, Arnold Robinson, informou que Quincy Jones morreu na sua casa, na região de Bel Air, em Los Angeles, ao lado da família. A causa não foi informada.
“Esta noite, com corações cheios, mas partidos, devemos partilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones”, disse a família em comunicado. “E embora esta seja uma perda incrível para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele.”
Nascido em Chicago, Jones trabalhou com Ray Charles na adolescência e, como músico, viajou com as big bands de Lionel Hampton e de Dizzy Gillespie.
Era fã da música brasileira e chegou a desfilar na Portela em 2006, no alto de um carro alegórico, em defesa do enredo “Brasil, marca a tua cara e mostra para o mundo”.
Na década de 1960, Quincy Jones compôs “Soul Bossa Nova“, uma canção instrumental de jazz, após voltar de uma turnê no Brasil com Gillespie.
Em fevereiro de 2018, o artista pediu desculpas após entrevistas polémicas em que acusou Michael Jackson de roubar canções e disse que os Beatles eram os piores músicos do mundo.
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