O Goldman Sachs (GS) vê a EDP a fechar o ano acima das metas previstas pela própria empresa. A companhia reafirmou recentemente as metas divulgadas em maio: EBITDA recorrente de cinco mil milhões e lucro recorrente de 1,3 mil milhões de euros para este ano.
“A EDP já atingiu cerca de 85% da sua meta mínima, isto implica um risco potencial de crescimento para os objetivos da EDP para o ano inteiro”, escreveram os analistas do banco no relatório divulgado esta sexta-feira a que o JE teve acesso.
Sobre os resultados até setembro, subida dos lucros em 14% para mais de mil milhões de euros: “apesar de resultados ligeiramente mais fracos na EDPR, a EDP teve um trimestre sólido”. Em destaque, “a força na hídrica em Portugal, os serviços de clientes e a gestão de energia, acima 17% face a período homólogo, principalmente na produção hídrica mais forte”. Sobre as redes, destacam que já pesam mais de 40% do EBITDA.
O lucro recorrente de 1.095 milhões de euros está 10% acima do consenso “e potencialmente colocando a empresa acima do seu próprio guidance”.
Entre os principais riscos altistas/baixistas à recomendação e preço-alvo, estão potenciais atrasos/acelerações no processo de eletrificação nos EUA/Europa; adições de capacidade de renováveis acima/abaixo do esperado, implicando ganhos mais altos/baixos no médio prazo; preços de eletricidade mais altos/baixos face ao esperado, “especialmente na Ibéria, dado o negócio hídrica da EDP; taxas de juros soberanas mais altas/baixas, pois os principais negócios da EDP, renováveis e redes, são capital intensivos.
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