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Eventos climáticos custaram 100 milhões às seguradoras em dois anos

A catástrofe natural que assolou Espanha levou as seguradoras a reforçarem a necessidade de se criar em Portugal um sistema nacional de proteção de riscos de natureza catastrófica. Entre 2022 e 2023, as inundações e incêndios que afetaram o nosso país custaram vários milhões ao setor.
Valência
FILE PHOTO: People clean a muddy street in the aftermath of the flooding caused by heavy rains in Massanassa, Valencia, Spain, November 8, 2024. REUTERS/Ana Beltran/File Photo
15 Novembro 2024, 07h39

Espanha foi palco de uma das catástrofes naturais mais graves neste século. Uma tempestade que assolou Valência, provocando centenas de mortos num cenário de destruição que é o mais recente exemplo do impacto das alterações climáticas. Ainda que em proporções muito menores, Portugal também tem sido atingido por estes fenómenos extremos que custaram 100 milhões de euros às seguradoras nacionais em dois anos. O setor recorda a urgência de se criar um sistema de proteção de riscos de natureza catastrófica como já existe no país vizinho.

Mais de 200 vítimas mortais, 100 mil carros destruídos, casas que desapareceram e inúmeras infraestruturas de abastecimento, comunicações e transportes danificadas. É este o resultado do fenómeno conhecido como DANA que levou o Governo espanhol liderado por Pedro Sánchez a anunciar dois pacotes de ajuda pública no valor de 14,4 mil milhões de euros. As seguradoras irão pagar parte dos custos desta catástrofe, sendo que em Espanha, ao contrário do que acontece em Portugal, há um Consórcio de Compensação de Seguros que cobre os danos que não estão segurados.

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