TAP com lucros de 117,8 milhões de euros no terceiro trimestre

A TAP apresentou lucros de 117,8 milhões de euros no terceiro trimestre do ano, e de 118,2 milhões nos primeiros nove meses de 2024. Apesar de um aumento em relação ao trimestre anterior, trata-se de uma quebra de 62,8 milhões de euros em relação ao terceiro trimestre de 2023.

A companhia aérea portuguesa revela que os resultados no terceiro trimestre se deveram “ao impacto de perdas cambiais”. A TAP aponta que, em comparação com o mesmo período de 2019 (pré-pandémico), os lucros apresentaram uma melhoria de 116,6 milhões de euros.

A TAP adianta que o número de passageiros transportados neste trimestre cresceu 1,3% quando comparado com o mesmo período do ano passado, enquanto o número de voos operados pela companhia diminuíram 1,9%. “Comparando com os níveis pré-crise de 2019 (3T19), o número de passageiros atingiu 91% e os voos operados atingiram 84%”, lê-se no comunicado emitido.

As receitas operacionais cresceram 2% face ao trimestre homólogo, até aos 1,3 mil milhões de euros, impulsionado pelas receitas de passagens, que observaram um aumento de 6,2 milhões de euros para 1.187,5 milhões de euros.

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) totalizou 372 milhões de euros no terceiro trimestre do ano, representando uma queda de 18,7 milhões (-4,8%) em comparação com o período homólogo.

As receitas de manutenção cresceram 15,8 milhões (+48,0%) face ao terceiro trimestre do ano passado, atingindo os 48,7 milhões, motivado maioritariamente pelo crescimento da atividade da oficina de motores. Por sua vez, as receitas de Carga e Correio subiram 3,3 milhões no terceiro trimestre do ano, para 41,3 milhões de euros, um aumento de 8,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Já os custos operacionais recorrentes totalizaram 1.045,5 milhões, significando um aumento de 6,4% ou 63,3 milhões de euros, em comparação ao terceiro trimestre de 2023. A variação resulta do aumento dos custos com o pessoal, que subiram 26,3% ou 44,9 milhões, devido aos novos acordos de empresa.