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Madeira: Conselho Económico e da Concertação Social quer avançar com estudo sobre custos da insularidade

A intenção foi demonstrada durante a cerimónia de tomada de posse dos membros que compõem o plenário do CECS, onde António Abreu referiu que este é um tema que se reveste de uma “relevância estrutural para o presente e o futuro” da Região Autónoma da Madeira.
29 Novembro 2024, 16h26

O presidente do Conselho Económico e da Concertação Social da Madeira (CECS), António Abreu, apelou a “uma união de esforços” no sentido de se realizar o primeiro estudo relativamente aos custos da insularidade.

A intenção foi demonstrada durante a cerimónia de tomada de posse dos membros que compõem o plenário do CECS, onde António Abreu referiu que este é um tema que se reveste de uma “relevância estrutural para o presente e o futuro” da Região Autónoma da Madeira.

O dirigente do CECS considerou fundamental “reconhecer as especificidades da Região,” de modo a que se possa “construir argumentos sólidos de negociação, elaborar políticas públicas eficazes e promover a justiça social e económica”.

Foi pedida ainda colaboração a entidades públicas, partidos políticos, o sector privado, a sociedade civil e a Universidade da Madeira (UMa).

Para António Abreu, um estudo “sólido e bem conduzido” traz mais-valias no sentido de se assegurarem “apoios e investimentos, reconhecer as necessidades da Madeira, estimular a economia local e traçar uma estratégia sustentável para o futuro”.

O presidente da Assembleia da Madeira, José Manuel Rodrigues, considerou que o Conselho Económico e de Concertação Social da Madeira “precisa de um novo impulso e de uma nova dinâmica”.

José Manuel Rodrigues acrescentou que, por não haver um Governo de maioria absoluta, “os parceiros sociais devem ter um outro protagonismo nas decisões”.

O presidente da Assembleia da Madeira referiu que a Região “vive uma crise política, que tem origem na própria política, que não pode ser ignorada”.

José Manuel Rodrigues acrescentou que “nestes tempos instáveis, incertos e imprevisíveis, em que nós não sabemos qual vai ser o futuro a curto prazo da Região, os parceiros sociais ganham uma outra responsabilidade. Todos podem contribuir para que a própria política possa ultrapassar esta crise política”.

O presidente da Assembleia da Madeira, dirigindo-se ao CECS, desafiou o organismo a tentar perceber “como é que o crescimento económico, positivo, que a Região tem registado, vai chegar às pessoas”, avançando com um conjunto de medidas como “a redução de impostos, a valorização dos salários, uma política de rendimentos mais justa, e políticas de prestações sociais e de combate à pobreza mais eficazes”, para as quais José Manuel Rodrigues pediu “atenção redobrada” aos conselheiros do CECS.

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