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Rui Rocha: “Pacheco Amorim tem carro e motorista. Desafio o Chega a prescindir disso”

Confusão no Parlamento com as tarjas do Chega contra o fim do corte de 5% do vencimento de titulares de cargos públicos a adiarem a votação do OE2025. Presidente da IL criticou incompetência de Pacheco Amorim, chamou à bancada do Chega “um grupo de repetentes” e lançou um desafio a André Ventura.
29 Novembro 2024, 12h08

Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal, criticou o Chega e André Ventura a propósito das tarjas que foram colocadas na fachada da Assembleia da República que criticam o facto de PSD, PS e CDS-PP terem vetado a proposta que visa o fim dos cortes nos salários dos políticos.

O líder da Iniciativa Liberal, que votou ao lado do Chega para que este corte se mantivesse, foi especialmente crítico com o terceiro partido mais votado nas últimas eleições legislativas e desafiou André Ventura a passar das palavras aos atos retirando regalias ao vice-presidente da Assembleia da República designado pelo Chega.

“Tenho um desafio para André Ventura: Que José Pacheco Amorim, que tem sido incompetente quando chamado a gerir os trabalhos, prescinda do carro e do motorista que a Assembleia da República lhe confere por ser vice-presidente. O vice-presidente apontado pela IL prescindiu de carro e de motorista que a Assembleia lhe atribuiu”, destacou.
Sobre se José Pedro Aguiar-Branco tem sido competente na gestão dos trabalhos no Parlamento, Rui Rocha considera que é muito importante “acabar com esta infantilidade e com esta falta de respeito”, sublinhando que “é muito difícil lidar com uma turma de repetentes”.

Os deputados do Chega instalaram várias faixas nas janelas dos seus gabinetes da Assembleia da República, manifestando-se contra o fim do corte de 5% do vencimento de titulares com cargos políticos. Estas faixas estão a ser alvo de discussão no Parlamento, em dia de votação de Orçamento do Estado.

Com o objetivo de não alimentar polémicas e de respeitar a ideologia da casa da democracia, o Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, ordenou que os deputados do Chega retirem os cartazes de colocaram, considerando a ação como “uma vandalização política”.

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