O Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC) volta a alertar para a falta de pessoal nas agências do banco público, com “graves consequências nos trabalhadores”, mas também para a “óbvia degradação da imagem da CGD” no atendimento aos clientes.
O sindicato bancária afirma, num comunicado divulgado esta segunda-feira, que para resolver esta situação, a administração liderada por Paulo Macedo “instala um novo sistema de senhas e coloca nas agências com mais intensidade de atendimento, consultores, de uma empresa de consultoria externa, a fiscalizar o trabalho de atendimento, seja este de tesouraria, abertura de conta, captação e contratação de negócio”.
Além disso, o STEC denuncia mais uma vez a criação das agências SMART, “agências com um mínimo de trabalhadores (algumas têm apenas um) sem estarem garantidas as condições mínimas de saúde e segurança, isolando e colocando esses trabalhadores numa situação de total vulnerabilidade”.
“Não há serviço de tesouraria, originando a insatisfação de clientes particulares e empresas e um aumento de procura deste serviço nas agências circundantes, também elas afetadas pela escassez de trabalhadores”, diz o sindicato, acusando a Caixa de “discriminar as populações e o interior”.
“A população mais idosa, sobretudo no interior do país, geograficamente mais isolado, com mais dificuldades em utilizar os meios automáticos e onde os níveis de alfabetismo são ainda significativos, o que impossibilita a adesão a um cartão multibanco, é obrigada a percorrer vários quilómetros para chegar a uma agência com tesouraria onde possa movimentar o seu dinheiro”, conclui.
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