Vista Alegre com lucros de 3,7 milhões de euros no terceiro trimestre
A Vista Alegre atingiu lucros de 3,7 milhões de euros no terceiro trimestre do ano, uma quebra de 27% face ao mesmo período do ano anterior, de acordo com comunicado. No mesmo período, a empresa atingiu um volume de negócios de 97 milhões de euros que representa um aumento de 1,7% face ao mesmo período do ano passado.
Os resultados comunicados esta segunda-feira à CMVM indicam ainda que os mercados externos já representam 71,8% do volume de negócios. O EBITDA (lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da Vista Alegre vale agora 19,9 milhões de euros, um aumento de 1,7% face ao ano anterior.
Destaca a Vista Alegre que a venda de produtos da Vista Alegre e Bordallo Pinheiro “apresentaram uma evolução positiva no retalho (físico e online) a nível nacional e internacional representando um crescimento de 1,3% face ao mesmo período de 2023.
Com os mercados externos a representarem um peso cada vez maior no volume de negócios, a Vista Alegre realça o reforço dessa posição do grupo no mercado externo com a expansão da marca para novos mercados como a República Checa, Noruega e Emirados Árabes Unidos. Quanto aos mercados já explorados, Alemanha (+45,4%) e EUA (+23,6%) foram os países em que se fez notar a maior evolução das vendas da marca.
Num panorama mais global, Alemanha, França, Espanha, Itália, EUA e Brasil são os países que mais contribuem para as vendas no mercado externo revela a marca.
Detalhando o tipo de produtos mais vendidos pela Vista Alegre, a marca revela que os produtos de marca de porcelana e cristal da Vista Alegre e faiança artística Bordallo Pinheiro “sustentaram a evolução positiva no mix de vendas contribuindo para o incremento do EBITDA face ao mesmo período do ano passado.
Destaca a Vista Alegre que o investimento no terceiro trimestre de 2024 foi de 12,3 milhões de euros e que essa verba foi na sua maioria direcionada para a descarbonização “no sentido de alcançar uma maior sustentabilidade nos processos produtivos e redução da pegada carbónica das fábricas do grupo”.
