A descoberta de um terceiro poço de petróleo na Namíbia, comunicada pela Galp à CMVM no final do mês passado, está a ser destacada na imprensa internacional que define o país africano como fonte de “grande alegria” para a petrolífera. Em Espanha, a imprensa económica é perentória: “A Galp vai enriquecer com o petróleo que está a extrair da Namíbia”.
Note-se que a Galp encontrou um novo reservatório de “alta qualidade” na exploração que tem na Namíbia. Num comunicado enviado à CMVM, a empresa faz saber que perfurou um terceiro poço, na Namíbia, a 23 de outubro. Neste local, a Galp encontrou “petróleo leve e condensado com gás em areias de reservatório de alta qualidade” no Mopane-1A, pode ler-se.
Os três poços já dados a conhecer aos mercados estão a ser explorados pela Galp (participação de 80%) juntamente com os outros acionistas, Namcor e Custos (10% cada).
O “El Economista” dá conta de que a Namíbia converteu-se um destino muito prometedor para a Galp e que, como resultado dessa descoberta, as ações subiram mais de 5% na negociação no PSI no início desta semana. “A Namibia está a converter-se na grande alegria da Galp e vice versa. Uma irá enriquecer com o petróleo que extrai do país africano e a outra vai tentar fazer o mesmo.
Com uma população de aproximadamente 2,7 milhões de habitantes, e destino de um dos maiores desertos do mundo, a Namíbia é um dos países menos densamente povoados do planeta e estima-se que seja o sexto país do mundo com menor densidade de população, tendo apenas à sua frente destinos como a Groenlândia e Mongólia.
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