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Passos Coelho e Santos Silva oradores em cimeira de geoeconomia na Faculdade de Economia do Porto

O encerramento estará a cargo do secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira. “Os jovens devem fazer parte da discussão e devem contribuir para o debate público de ideias”, afirmam os estudantes da organização.
3 Dezembro 2024, 12h23

O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e o ex-presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva vão ser oradores na cimeira sobre geoeconomia, esta quarta-feira, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).

Um grupo de estudantes da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) organiza esta quarta-feira, 4 de dezembro, uma cimeira sobre geoeconomia na qual participam, entre outros oradores, também Zita Seabra, Luís Filipe Menezes, José Vieira da Silva e José Azeredo Lopes.

O encerramento estará a cargo do secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira. “Os jovens devem fazer parte da discussão e devem contribuir para o debate público de ideias”, afirmam os estudantes da organização.

No centro das intervenções dos 14 oradores convidados e dos debates que se seguirão vão estar os desafios estratégicos da União Europeia e das suas relações com os Estados Unidos da América e com a China.

Em comunicado a Universidade do Porto explica que “segundo estudos recentes, as desigualdades entre os países continuam a perpetuar barreiras ao progresso global”.

“Já este ano, o Banco Mundial alertou que os países menos desenvolvidos estão a divergir do grupo das economias mais ricas pela primeira vez neste século, agravando as tensões sociais e políticas”, lê-se na nota informativa preparada pela organização da conferência.

“Um relatório do Instituto Económico Alemão afirma que, num cenário em que tanto a UE como os EUA impõem tarifas sobre as importações de 20% um ao outro, pode resultar na UE-27 registar uma perda do PIB de cerca de 1,3%. Por outro lado, é ainda evidente que a Europa enfrenta uma crise de identidade que, em última instância, coloca em causa o seu papel como ator global”, defende a Faculdade.

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