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Albuquerque critica “total irresponsabilidade” dos que chumbaram Orçamento da Madeira

O Orçamento foi chumbado pelo Parlamento com os votos contra de PS, Juntos pelo Povo (JPP), Chega, Iniciativa Liberal (IL) e PAN, e os votos favoráveis do PSD e CDS-PP.
9 Dezembro 2024, 13h46

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, criticou a “total irresponsabilidade” dos partidos que chumbaram a proposta do Orçamento Regional, para 2025. Esta foi a reação imediata do governante, em declarações à comunicação social, logo após se ter confirmado o “não” do Parlamento ao Orçamento.

O Orçamento foi chumbado pelo Parlamento com os votos contra de PS, Juntos pelo Povo (JPP), Chega, Iniciativa Liberal (IL) e PAN, e os votos favoráveis do PSD e CDS-PP. A mesma votação aconteceu no Plano de Despesas e Investimentos da Administração da Região Autónoma da Madeira (PIDDAR) levando também ao chumbo.

Albuquerque salientou que nesta altura a Madeira “atinge máximos históricos e tem projetos como o novo hospital e o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, destacando a importância de existir um Orçamento para dar continuidade a estes projetos.

O governante salientou que este chumbo vem “paralisar” a execução do Orçamento.

Albuquerque criticou também o Chega (enquanto partido de direita), referindo que o seu voto contra o Orçamento, “vem servir” os partidos da esquerda. O presidente do executivo regional considerou “estranho” o chumbo do Chega e considerou que isso deve ser percebido pelos eleitores.

O governante referiu que se for necessário “vai a eleições” e afirmou que o PSD “vai ganhar”, que confirmou que tem intenção de ser o candidato dos sociais-democratas caso se confirmem novas eleições.

Albuquerque confirmou também que só sai depois da discussão da moção de censura que acontece a 19 de dezembro.

O governante qualificou ainda como “uma brincadeira” aquilo que aconteceu no Parlamento, referindo-se ao chumbo do Orçamento, que “coloca em causa” a vida da população.

O Parlamento da Madeira tem 19 deputados do PSD, 11 do PS, quatro do Chega, dois do CDS-PP, um da Iniciativa Liberal, e uma da PAN. PSD e CDS-PP estabeleceram um acordo parlamentar.

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