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Madeira: IL defende eleições antecipadas e rejeita coligações e acordos parlamentares

A IL diz que não quer ser uma “força de bloqueio” e que pretende contribuir para “soluções de estabilidade” na Região. Na prática, explicou o líder liberal madeirense que o partido vai basear a sua estratégia na negociação parlamentar, com os partidos que estiverem na Assembleia da Madeira, “não abdicando” dos seus princípios.
19 Dezembro 2024, 18h36

O líder da Iniciativa Liberal Madeira (IL), Gonçalo Maia Camelo, considerou que perante o impasse político que existe na Madeira a solução é eleições antecipadas, indo ao encontro daquilo que já defenderam PSD, PS, Juntos Pelo Povo (JPP), Chega, e CDS-PP.

A posição do dirigente liberal foi transmitida na audição ao Representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, esta quinta-feira, depois da queda do executivo madeirense na terça-feira, na sequência da aprovação de uma moção de censura, que teve o “sim” do PS, Juntos pelo Povo (JPP), Chega, PAN, e Iniciativa Liberal e o “não” do PSD e do CDS-PP.

Gonçalo Maia Camelo referiu que “dificilmente” a IL estará disponível para coligações pós-eleitorais e acordos de incidência parlamentar, contudo, afirmou que os liberais não querem ser uma “força de bloqueio” e que pretendem contribuir para “soluções de estabilidade” na Região.

Na prática, explicou Gonçalo Maia Camelo, a IL vai basear a sua estratégia na negociação parlamentar, com os partidos que estiverem na Assembleia da Madeira, “não abdicando” dos seus princípios.

Gonçalo Maia Camelo disse ainda que a IL não tem intenção de integrar um executivo, caso essa possibilidade venha a surgir.

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