Karl Lagerfeld morreu, esta terça-feira, na cidade de Paris. Deixou vago um dos lugares mais cobiçados da industria da moda, a direção criativa da casa Chanel, cargo que aceitou poucos anos depois da morte de Coco Chanel e que ocupava há mais de três décadas por cerca de 50 mil euros por mês.
Apesar da posição milionária na etiqueta de luxo francesa ter ajudado Lagerfeld a fazer fortuna, esta não era a única fonte de rendimento do estilista. A somar à Chanel, o alemão comandava a direção criativa da italiana Fendi e criou a marca homónima em 2012.
A sua influência era real e havia quem o considerasse o ‘rei Midas’ da moda. Em 2004, o designer assinou uma colecção cápsula com a H&M que voou das prateleiras em poucas horas. Na altura, um representante da marca sueca de fast-fashion admitiu, à revista WWD, que “nunca viu nada assim”. “O que deveria durar duas semanas, esgotou em 25 minutos”, acrescentou.
O seu animal de estimação, a gata Choupette, também lhe fazia render milhões. O felino conta com a sua própria equipa, um blogue em nome próprio (‘O Diário de Choupette’) e forte presença nas redes sociais. No Instagram, por exemplo, o animal soma mais de 130 mil seguidores. A gata da Birmânia com sete anos de idade arrecadou cerca de 3 milhões de euros nos últimos anos, ao protagonizar campanhas publicitárias com marcas de topo da indústria.
Lagerfeld deixa uma fortuna avaliada em 200 milhões de euros.
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