No ano passado foram criadas 50.705 novas empresas em Portugal, sendo o segundo valor mais elevado desde sempre. No entanto, o valor não foi suficiente para ultrapassar o registado em 2023, ficando 2,6% abaixo deste ano.
Segundo dados provisórios do Barómetro da Informa D&B, a descida na constituição de empresas foi marcada pela quebra significativa no setor dos transportes, que apresentou uma descida de 22%.
As empresas grossistas também apresentaram uma redução de 12%, juntamente com as de alojamento e restauração, que apresentaram um decréscimo de 2,6%.
Já o setor da construção liderou o ano, com um aumento de 7,1%, seguido do setor dos serviços empresariais, com um crescimento de 1,4%. As atividades imobiliárias subiram 1,2% e o setor de serviços gerais aumentaram 0,4%.
Viana do Castelo foi o distrito que registou o maior número de constituições de empresas, na ordem dos 19%, seguido do Funchal, com 13% e de Aveiro, com 8,1%. Já Lisboa apresentou a maior queda, de 9,3%, seguido do Porto com um decréscimo de 2,5%.
Um total de 12.818 empresas encerraram em Portugal em 2024, um valor abaixo do registado no ano anterior. Já o número de insolvências aumentou 8,2% face a 2023, com 2.080 processos de insolvência.
O setor de têxteis e moda foi o que aglomerou a maior parte das subidas de insolvências, em especial na região Norte.
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