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Primeiro-ministro polaco pede a Donald Trump que proteja a Ucrânia depois da guerra

“Se todos os ‘Donald’ tivessem opiniões sobre garantias de segurança, como eu, isto seria bem mais fácil”, gracejou Donald Tusk numa em conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
15 Janeiro 2025, 15h17

O primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, exortou hoje Donald Trump, que vai iniciar funções enquanto Presidente norte-americano na próxima semana, a dar garantias de segurança concretas à Ucrânia no pós-guerra.

“Se todos os ‘Donald’ tivessem opiniões sobre garantias de segurança, como eu, isto seria bem mais fácil”, gracejou Donald Tusk numa em conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Donald Tusk foi questionado sobre a possibilidade de haver militares de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) a patrulhar o território da Ucrânia depois da guerra, sem que a Ucrânia pertença à Aliança Atlântica.

O primeiro-ministro polaco respondeu que isso tem de ser considerado, sem avançar se será o rumo seguido pela Polónia. O chefe do executivo referiu apenas que a Polónia “fará o seu papel enquanto membro da NATO”.

E previu que os Estados Unidos da América deverão mudar a sua postura quando forem confrontados com a seriedade dos países europeus em proteger a Ucrânia.

“Assim que a próxima administração da Casa Branca vir a nossa seriedade, vai adotar outra postura”, declarou.

O primeiro-ministro polaco enfatizou que depois da guerra, haverá “garantias de segurança concretas” da Polónia na Ucrânia, sem entrar em detalhes.

“Não é assim tão fácil trabalhar nos detalhes desta posição, mas as garantias de segurança no pós-guerra têm de ser sérias”, defendeu.

Sobre as ameaças que Donald Trump fez, nomeadamente aumentar os impostos sobre as importações da União Europeia ou a anexação da Gronelândia, território da Dinamarca, o primeiro-ministro da Polónia pediu que não se levasse a sério o que foi dito antes de Donald Trump iniciar funções, mas também pediu que a “União Europeia atue com seriedade”.

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