O ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, disse esta quinta-feira que “qualquer notícia” sobre a não recondução de Mário Centeno no cargo de Governador do Banco de Portugal é “extemporânea”, uma vez que “o tema nunca foi comentado em Conselho de Ministros” nem sequer discutido “entre o primeiro-ministro e eu próprio”.
Miranda Sarmento respondia assim aos jornalistas, no briefing depois do Conselho de Ministros, quando questionado sobre a notícia da SIC Notícias que avançava que a decisão da não recondução de Mário Centeno estava tomada.
O ministro disse ainda que, quando se aproximar o fim do mandato de Mário Centeno no cargo, será feita uma reflexão e, só depois, será tomada uma decisão.
A notícia avançada pela SIC Notícias surge horas depois de Mário Centeno admitir, em entrevista à RTP, que queria fazer um segundo mandato no Banco de Portugal, a seis meses do fim do atual.
Mário Centeno aproveitou a ocasião para se afastar da corrida presidencial, depois do seu nome ter sido apontado como candidato provável.
“Não vou ser candidato à Presidência da República. Não vou apresentar nenhuma candidatura à Presidência da República. Não está no meu horizonte que isso aconteça”, disse.
Numa análise às sondagens para as presidenciais de 2026, Mário Centeno posicionava-se na terceira posição da corrida, atrás do almirante Gouveia e Melo e também de Passos Coelho. O atual governador seria o candidato socialista que mais se aproxima do homem que liderou a task-force da vacinação à Covid-19, embora com uma diferença de 19 pontos.
O nome do próximo Governador do banco central português e sucessor de Centeno, além dos administradores, é feita por em resolução do Conselho de Ministros, após proposta do ministro das Finanças.
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