Os dados são da CMVM e dão conta que, em dezembro de 2024, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários totalizou 37.132,8 milhões de euros. O que traduz uma subida de 49,2% face a novembro. Desde o início do ano, este indicador aumentou 25,7% face a igual período do ano passado.
O valor mensal subiu 59,0% nos instrumentos financeiros de dívida pública para 33.349,8 milhões de euros, e caiu 15,7%, para 992,2 milhões de euros, na dívida privada. Nas ações subiu 2,7%, para 2.265,7 milhões de euros.
O BCP teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (24,6%), seguindo-se a Caixabank – Sucursal em Portugal (11,7%) e o Banco BPI (11,4%). Na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao BNP Paribas – Sucursal em Portugal (96,6%), seguindo-se o Banco L.J. Carregosa (1,9%) e o Banco de Investimento Global (0,3%).
A CMVM revela ainda que o valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados subiu 94,8% face ao mês anterior, para 323.854,6 milhões de euros.
Os forward foram o instrumento mais negociado no mercado de derivados (87,1% do total), tendo as transações subido 118,2% em relação a novembro. As transações sobre futuros caíram 9,6%.
No mesmo período, o valor das ordens de residentes registou uma subida mensal de 10,0% e o valor das ordens não residentes 57,1%.
Quanto ao mercado de execução, 91,0% das ordens recebidas foram executadas nos mercados regulamentados internacionais, 3,0% nos mercados nacionais, 1,1% fora de mercado e 4,9% foram internalizadas.
Aqui, os Estados Unidos, a Alemanha e a França foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto a Holanda, o Reino Unido e França foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.
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