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“Não haverá cortes” nas pensões, diz Governo. Pedro Nuno aponta “orientação ideológica” do grupo de trabalho

A ministra do Trabalho sublinhou que o executivo ainda não apresentou alterações nesta matéria e negou as declarações de Pedro Nuno Santos, depois de este levantar questões sobre as reformas antecipadas. O líder dos socialistas diz também que a liderança do grupo de trabalho lançado pelo governo representa “orientação ideológica”.
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A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho (D), intervém durante a sua audição na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, na Assembleia da República, em Lisboa, 10 de julho de 2024. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
28 Janeiro 2025, 16h59

“Não haverá cortes” nas pensões, “nem prejuízo dos direitos adquiridos” pelos pensionistas, garantiu a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho.

De acordo com a própria, não são fundamentadas as declarações do secretário-geral do Partido Socialista sobre uma suposta intenção do executivo de limitar o acesso à reforma antecipada. Em resposta a Pedro Nuno Santos, a ministra reiterou que o Governo ainda não apresentou propostas.

Em declarações aos jornalistas, a responsável pela pasta das pensões lembrou ainda a importância de assegurar a sustentabilidade da Segurança Social.

“Deve ser um desígnio nacional tornar a Segurança Social cada vez mais sustentável”, sublinhou, deixando claro que a “maior transferência de sempre de fundos da Segurança Social para o fundo de estabilização financeira”, no valor de 4 mil milhões de euros, se prende precisamente com esta perspetiva.

Pedro Nuno Santos aponta baterias à “orientação ideológica”

O Governo criou recentemente um grupo de trabalho que deverá apresentar “propostas concretas” tendo em vista a sustentabilidade do sistema de pensões. Ora, de acordo com o líder dos socialistas, o facto de Jorge Bravo ter sido escolhido para a liderança do mesmo é um sinal negativo.

“O líder deste grupo de trabalho entende que parte dos nossos descontos devem ir para sistemas de capitalização, provavelmente privados”, aponta Pedro Nuno Santos.

“Esta é a orientação ideológica” de Jorge Bravo e isto “não é irrelevante”, garantiu.

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