O novo Governo de São Tomé e Príncipe, liderado por Américo Ramos, está em funções há 15 dias, e, como já se esperava, não tardou a mexer na “herança” deixada por Patrice Trovoada. E os ministros do XIX Governo Constitucional começaram pela polémica medida das taxas aeroportuárias. Em novembro, o arquiteto do “Dubai africano” anunciou a subida das taxas aeroportuárias de 54 para 220 euros, correspondente a um disparo de 300%. Esta semana, o Executivo anulou a proposta já vetada por Carlos Vila Nova. Na altura, o Governo justificou a atualização no âmbito do contrato de concessão do aeroporto internacional de São Tomé à empresa turca FB Group, visando a modernização da infraestrutura.
Ainda neste capítulo, os ministros de Américo Ramos determinaram, esta semana, a revisão dos dois acordos feitos com a mesma empresa turca, e com a filial TESLA-STP, que beneficiou para a concessão tanto da Central Térmica (EMAE) de São Tomé, como do aeroporto Nuno Xavier, na capital, após terem sido identificadas cláusulas “lesivas ao interesse do Estado santomense”. Ao “Téla Nón”, o ministro de Estado da Economia e Finanças, Gareth Guadalupe, revelou que os dois acordos serão revistos na sequência de uma auditoria internacional. “O que vamos fazer é contratar uma consultoria externa porque é preciso rever esses contratos na sua plenitude”, afirmou.
Conforme o comunicado emitido após o segundo Conselho de Ministros, a revisão vai incidir «nos pontos identificados como altamente lesivos aos interesses do Estado são-tomense”. Entre as proprioridades do novo Executivo, está, também, a construção do novo hospital de São Tomé. cujas obras deverão ter início este ano.
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