A inflação na zona euro voltou a subir em janeiro, avançando 0,1 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mês anterior até 2,5%, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat. A confirmar-se, este é o valor mais alto desde julho do ano passado.
O indicador voltou a subir à custa da energia, que acelerou consideravelmente, passando de uma varação homóloga de 0,1% para 1,8% em janeiro. esta subida mais que compensou o ligeiro abrandamento do lado alimentar, cuja componente abrandou de 2,6% para 2,3%, e dos serviços, de 4% para 3,9%.
Já a inflação subjacente, que ignora as categorias mais voláteis da energia e alimentação, manteve-se inalterada em 2,7%, contrariando a expectativa de desaceleração para 2,6%. Foi o quinto mês consecutivo com este subindicador sem variações.
Ainda assim, é a leitura mais baixa para a inflação core desde o início de 2022.
Em cadeia, Portugal registou uma deflação de 0,6%, longe do maior recuo do bloco, conseguido por Chipre (-1,4%). Em sentido inverso, Lituânia e Eslováquia lideraram as subidas em relação ao mês anterior com 1,6%.
Em termos homólogos, a variação mais baixa registada no bloco europeu pertence à Irlanda, com apenas 1,5%, enquanto a Croácia registou uma subida de 5%. Portugal ficou a meio da lista com uma inflação de 2,7%.
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