André Ventura, presidente do Chega, acusou Luís Marques Mendes de ter feito um pacto com Luís Montenegro para que se ajudassem mutuamente e que desse acordo vai resultar a candidatura presencial do antigo presidente do PSD.
“A candidatura de Luís Marques Mendes representa tudo o que há de mau na política. Representa a cedência ao lobismo e aos interesses de corredores e de bastidores, a cedência àquilo que é a podridão do sistema partidário”, começou por acusar o líder partidário.
O presidente do terceiro partido mais votado nas últimas legislativas foi mais longe e considera que existiu um acordo entre Marques Mendes e Luís Montenegro para benefício mútuo: “Hoje não tenho dúvidas de que o antigo líder do PSD, Luís Marques Mendes, que nunca foi a votos perante o país, fez um acordo com o agora primeiro-ministro para que ambos retirassem ajuda mútua de uma situação política vantajosa e do aproveitamento político-mediático de um espaço de comentário semanal”.
“Luís Marques Mendes representa uma traição àquilo que representa a direta e o eleitorado de direita em Portugal”, concluiu André Ventura.
Luís Marques Mendes despediu-se no último domingo do espaço de comentário político na SIC, ao fim de 12 anos, para avançar para uma candidatura presidencial. Na despedida, o conselheiro de Estado lançou o mote para a sua campanha, assente em três objetivos – “ambição, estabilidade e ética” – e sinalizou partir para o desafio com “humildade e determinação”.
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