Após o arquivamento do processo no âmbito da operação “Tutti-Frutti”, o deputado socialista Fernando Medina manifestou alívio e satisfação ao ver que o seu nome não surge na lista dos acusados.
Em declarações à imprensa, destacou que não cometeu nenhuma ilegalidade, “muito menos que estivesse consciente de que a estava a cometer”.
Medina expressou também um sentimento misto de alívio e tristeza pelos oito anos que a situação lhe trouxe. Revelou que, apesar de ter solicitado repetidamente para ser ouvido, só foi constituído arguido sete anos e meio depois do início do processo.
“A minha vida teria sido bem diferente, para melhor, se isto tivesse sido diferente”, afirmou realçando ainda que “tudo o quanto durante anos se especulou, insinuou, caluniou, foi arquivado”.
O atual deputado socialista reforçou a sua inocência agora que “o processo está arquivado e não há nenhum processo que esteja a correr relativamente à operação Tutti-Frutti que me envolva”.
A operação ‘Tutti Frutti’, que teve início em 2018, centrou-se em alegados favorecimentos a militantes do Partido Socialista (PS) e do Partido Social Democrata (PSD) através de avenças e contratos públicos. As investigações levantaram suspeitas graves, incluindo corrupção passiva, tráfico de influência, participação económica em negócio e financiamento proibido.
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