[weglot_switcher]

Ventura diz que “não é um bom momento” para o Chega mas recusa liderança fragilizada

“Estou aqui para assumir os melhores momentos e os piores momentos. Este não é um bom momento”, afirmou, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
imigração Chega André Ventura
EPA/MIGUEL A. LOPES
6 Fevereiro 2025, 18h08

O presidente do Chega admitiu hoje que este “não é um bom momento” para o partido, mas recusou que a sua liderança esteja fragilizada por dirigentes terem sido acusados de prostituição de menores, furto ou condução sob efeito de álcool.

“Estou aqui para assumir os melhores momentos e os piores momentos. Este não é um bom momento”, afirmou, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

André Ventura foi confrontado, à entrada para o plenário, com o caso do deputado municipal do Chega acusado pelo Ministério Público de dois crimes de prostituição de menores agravados, duas semanas depois de Miguel Arruda, deputado eleito nas listas do partido, e que entretanto passou a não inscrito, ser constituído arguido por alegadamente furtar várias malas do aeroporto.

Hoje, foi também noticiado que um deputado regional do Chega nos Açores foi apanhado a conduzir com 2,25 g/l de álcool no sangue, o que é considerado crime.

O líder do Chega recusou que a sua liderança esteja fragilizada.

“O partido está nas mãos dos militantes do partido. Essa não é uma questão para agora, essa não é uma questão do momento”, defendeu.

Dizendo que o presidente “é sempre o responsável político do que ocorre no Chega”, e salientou que “quando exige aos outros limpeza, faz essa limpeza, quando exige aos outros justiça, não ataca a justiça, agradece à justiça, quando há casos no seu próprio partido, não olha para o lado, nem se esconde no gabinete”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.