Está a 225 milhões de quilómetros de distância, há grandes tempestades de poeira e altos níveis de radiação. Em Marte, o solo está carregado de perclorato, que pode causar distúrbios hormonais. E, se houver uma emergência, não se consegue fazer uma chamada em direto para os médicos na Terra (o atraso nas comunicações varia entre os três e os 24 minutos). Ou seja, é um ambiente tão hostil que requer infraestruturas quase impossíveis de erguer para nos manter vivos. Mas para Elon Musk não existem limites. Ele acredita que a colonização de Marte é uma questão de tempo e que nos próximos 20 anos teremos um milhão de pessoas a viver ali. “A ida do homem a Marte consiste num enorme desafio tecnológico e humano. Estamos certamente a falar de uma missão com duração superior a um ano, em que todos os elementos necessários à vida humana terão de ser transportados a partir da Terra ou produzidos a bordo. Por outro lado, a permanência do Homem em Marte representa um desafio ainda maior, para o qual a tecnologia ainda se encontra em desenvolvimento. Em suma, o maior desafio será certamente a criação de condições que garantam a permanência sustentável de uma comunidade em Marte”, explica Fernando Lau, professor do Centro de Ciências e Tecnologias Aeronáuticas e Espaciais do Instituto Superior Técnico ao Jornal Económico.
Elon Musk e o presidente Donald Trump estão unidos na missão de levar humanos a Marte. “Prosseguir o nosso destino manifesto até às estrelas, lançando astronautas americanos que plantam as estrelas e riscas [da bandeira dos EUA] no planeta Marte”, afirmou Trump no discurso de tomada de posse, levando o bilionário a sorrir e a levantar os braços para o público.
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