“Ninguém pode amar pelos dois”, foi o que disse Susana Figueiredo, responsável pela apresentação da segunda edição das Jornadas do Teatro. O evento começou esta sexta-feira e teve lugar no Teatro Municipal Baltazar Dias. Susana Figueiredo referia-se à necessidade de haver público do outro lado do palco, já que o teatro pressupõe a necessidade de duas partes: ator e público.
“A colaboração tem feito parte do ADN deste Executivo”, afirmou a Vereadora da Câmara Municipal do Funchal Madalena Nunes, que revelou a estreia de um espetáculo sobre a temática dos refugiados do grupo Dançando com a Diferença, com a colaboração da CMF.
A Vereadora da Câmara trouxe dados que comparam os anos de 2017 e 2018. Ora, o número de espetadores aumentou em média 9% por sessão e a lotação das salas passou de 51% para 60%, o que significa uma média de 231 pessoas por sessão.
Madalena Nunes referiu a importância destas jornadas, já que dão a oportunidade de refletir e partilhar conhecimentos, estratégias, metodologias e processos pedagógicos “que facilitam o caminho e a acessibilidade de toda a gente e de todos os públicos ao Teatro”.
A Vereadora diz ainda que, desde 2013, a CMF tem feito um caminho de abertura e envolvimento da população nas questões culturais, “para que a população possa sentir o Teatro como sua casa”. Além disso, afirma que a Câmara pretende construir um projeto político que pressuponha um “envolvimento mais comprometido com a comunidade e que esteja atento ao contributo de uma sociedade mais participativa e cooperante”.
Madalena Nunes referiu, neste sentido, a importância do envolvimento de todos os cidadão, mesmo aqueles que consideram que não têm qualquer responsabilidade.
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