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Luís Montenegro mantém-se como sócio maioritário na empresa familiar

Em causa está a venda da quota que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, possui na empresa familiar Spinumviva à mulher, a 30 de junho de 2022. Ao ser nulo salienta o “Correio da Manhã”, Luís Montenegro continua como sócio maioritário da empresa (com participação de 62%) e dono da mesma o que pode indiciar uma situação de potencial conflito de interesses.
Luís Montenegro
19 Fevereiro 2025, 08h44

O negócio do atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, com a mulher é nulo, avança esta quarta-feira, o jornal “Correio da Manhã“. Em causa está a venda da quota que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, possui na empresa familiar Spinumviva à mulher, a 30 de junho de 2022.

A publicação diz que este negócio é nulo porque é proibido pelo Código Civil.

Ao ser nulo salienta o “Correio da Manhã”, Luís Montenegro continua como sócio maioritário da empresa (com participação de 62%) e dono da mesma o que pode indiciar uma situação de potencial conflito de interesses.

A empresa da mulher e filhos do primeiro-ministro, Luís Montenegro, obteve uma faturação de 718 mil euros em três anos. A empresa foi fundada por Montenegro em 2021, ano em que faturou 67 mil euros.

Em 2021, Montenegro criou a empresa Spinumvira, com sede na casa do primeiro-ministro em Espinho. A empresa foi constituída com o objetivo de consultoria para os negócios e depois para a consultoria para a gestão.

No entanto, o primeiro-ministro não ficou muito tempo à frente da empresa, uma vez que renunciou à gerência e deixou de ser sócio a 30 de junho de 2022, antes de assumir a liderança do PSD. Nessa altura, a empresa ficou a cargo da mulher e filhos de Montenegro.

Como gerente da empresa, a mulher de Montenegro pediu para alterar o objeto social da empresa, onde passou a incluir, na compra e venda de bens imobiliário, a aquisição de imóveis para revenda.

O primeiro-ministro já afirmou que “a empresa não comprou ou vendeu, nem vai comprar ou vender nada”, contudo entende que “isso em nada contenderia com qualquer conflito de interesses”.

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