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Shell estima que exista um aumento de 60% na procura de GNL até 2040

O vice-presidente para o trading e marketing de GNL da Shell, Tom Summers, citado pela Reuters, disse que as previsões apontam para que exista um aumento, ao nível global, no “gás para a geração de energia, aquecimento e arrefecimento, indústria e transportes para atingir as metas de desenvolvimento e descarbonização”.
25 Fevereiro 2025, 14h05

A Shell estima que exista um aumento de 60% ao nível do gás natural liquefeito (GNL), até 2040, influenciado em grande parte pelo crescimento económico da Ásia, o impacto da inteligência artificial (IA), e pelos esforços que venham a ser feitos na indústria e no setor dos transportes, avança a Reuters.

A agência noticiosa refere que a indústria prevê que a procura por gás natural liquefeito atinja valores entre as 630 e as 718 milhões de toneladas métricas, até 2040.
O vice-presidente para o trading e marketing de GNL da Shell, Tom Summers, citado pela Reuters, disse que as previsões apontam para que exista um aumento, ao nível global, no “gás para a geração de energia, aquecimento e arrefecimento, indústria e transportes para atingir as metas de desenvolvimento e descarbonização”.
A Shell diz ainda que a China, que é o maior importador mundial de gás natural liquefeito, bem como a Índia, devem aumentar a sua capacidade de importação de gás natural liquefeito e também as suas infraestruturas de gás para dar resposta ao aumento na procura.
A Reuters diz ainda que a a Agência Internacional de Energia espera que o consumo de gás natural suba 60%, na Índia, entre 2023 e 2030. A Shell diz ainda que para dar resposta ao aumento da procura, em particular na Ásia, deve existir um aumento no lado da oferta de GNL na ordem dos 170 milhões de toneladas, até 2030. A empresa refere ainda que deve existir um crescimento significativo no lado da oferta por parte dos Estados Unidos, chegando aos 180 milhões de toneladas por ano, até 2030, o que significaria que o país seria responsável por um terço da oferta global.
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