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Construção: “Quando atacam privados deviam pensar que o público nunca deu exemplo”, diz Moedas

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa salienta que, entre 2010 e 2020, o setor público construiu 29 casas por ano e, como tal, o “público não pode dar lições ao privado”.
Moedas
25 Fevereiro 2025, 17h18

Carlos Moedas voltou a reforçar o papel do setor privado na resolução do problema da habitação, salientando que não deve ser atacado perante o setor público. “Quando atacam privados deviam pensar que o público nunca deu exemplo”, afirmou na abertura da XII Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa que decorre até 27 de fevereiro, no Beato Innovation District em Lisboa.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa recorreu aos dados do Instituto Nacional de Estatística para recordar que, entre 2010 e 2020, o setor público construiu 29 casas por ano e como tal, o “público não pode dar lições ao privado”.

O autarca considera que os setores da construção e imobiliário são essenciais para a cidade, porque são eles que as constroem, realçando o trabalho feito pela CML nestes três anos.

“O investimento que foi feito em habitação foi único. Assinamos com a União Europeia 560 milhões de euros para habitação em Lisboa. Houve um esforço enorme da câmara, um dos maiores da Europa”, referiu.

No mercado de arrendamento, Carlos Moedas frisou que as rendas subiram 64%, quando o rendimento das famílias só cresceu 29% e que de 15 em 15 dias a autarquia entregou 30 chaves aos lisboetas.

“Desde o mandato, entregamos 2.400, e a grande parte (mais de 1.800) foi em reabilitação”, acrescentando que, em Lisboa, 12% da população vive em bairros municipais, de mais de 66 mil pessoas.

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