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Tecnológias apoiam Wall Street mas Boeing desilude

Os índices norte-americanos arrancaram a primeira sessão da semana com ganhos, com o Nasdaq a subir 1,30%. No entanto, a norte-americana Boeing negoceiam com quedas após o desastre aéreo que vitimou mais de uma centena de pessoas.
Reuters
11 Março 2019, 15h09

Os mercados financeiros norte-americanos iniciaram a semana animados, com as tecnológicas a alavancarem as bolsas de Nova Iorque. As gigantes Facebook, Apple e Microsoft, por exemplo, sobem todas entre 2% e 3%: 2,12% (para 173 dólares), 2,96% (para 178 dólares) e 1,78% (para 112 dólares), respetivamente.

Entre os três principais índices de Wall Street, o industrial Dow Jones soma 0,10%, para os 25.476,68 pontos, e acompanhando estes números em alta, o alargado S&P 500 avança 0,92%, para os 2.769,12 pontos. Quanto ao tecnológico Nasdaq, sobe 1,30%, para os 7.504,27 pontos. Também o Russell 2000 valoriza (0,99%), para os 1.535,09 pontos.

A Tesla sobe 0,66%, para 286,02 dólares, numa altura em que a imprensa destaca o facto de a fabricante automóvel ter encerrado menos lojas do que o previsto. A empresa de Elon Musk apostou recentemente no e-commerce para reduzir custos operacionais e vai aumentar preços.

Apesar deste otimismo na terra do Tio Sam, as ações da Boeing negoceiam em contraciclo, com uma queda de 7,90%, para 389,33 dólares. Já na pré-abertura os títulos da multinacional tombavam mais de 10%. O desastre aéreo com o 737 Max 8, da companhia aérea etíope Ethiopian Airlines, está a prejudicar os títulos da empresa fundada por William E. Boeing, que estão a ter a sua pior performance desde 2001.

Este avião do grupo norte-americano despenhou-se no último fim de semana, perto de Adis Abeba, causando a morte a 157 pessoas. Ainda que só tenham sido vendidas 350 unidades deste modelo em todo o mundo, o acidente da madrugada de domingo foi o segundo em apenas seis meses – o anterior envolveu a Lion Air. Depois deste acontecimento, a Ethiopian Airlines imobilizou todos os seus Boeing 737 Max e as autoridades de aviação da China, da Mongólia e da Indonésia anunciaram igualmente a suspensão de todos os voos com esta insígnia.

Quanto à cotação do barril de Brent, sobe 0,97%, para 66,38 dólares, enquanto a cotação do crude WTI cresce 0,93%, para 56,59 dólares por barril. Já no mercado cambial, nota para a apreciação de 0,o4% do euro face ao dólar (1,1243) e para a valorização de 0,47% da libra perante a divisa dos Estados Unidos (1,3046).

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