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“Estamos confiantes de que a capacidade reformadora do Governo será reconhecida”

A economia portuguesa cresceu 1,9% no ano passado, acima do previsto pelo Governo, beneficiando de um quarto trimestre forte, e o ritmo de crescimento deverá acelerar este ano. O investimento estrangeiro está a crescer e anunciam-se novos projetos, apesar da turbulência geopolítica. Neste quadro, a preocupação central é com a concretização de fundos europeus em obra, para que não se percam e sejam uma alavanca para o desenvolvimento. Mas agora o país mergulha numa crise política, que deverá levar a novas eleições, criando imprevisibilidade e fazendo parar processos que estavam em andamento, tudo o que empresários e investidores não querem ouvir. O ministro da Economia, Pedro Reis, aponta ao JE e classifica a situação atual como uma “interrupção”, que espera seja breve. E que o trabalho feito até agora será reconhecido.
7 Março 2025, 06h58

“O Governo tudo fará para recuperar rapidamente a estabilidade interrompida e prosseguir o trabalho de melhoria das condições para as nossas empresas”, garante Pedro Reis, ministro da Economia, ao Jornal Económico (JE), em plena crise política, depois do Conselho de Ministros aprovar um pedido de moção de confiança, que será discutida terça-feira na Assembleia da República.

“Tudo faremos, entretanto, junto dos investidores externos para que a imagem e o posicionamento de Portugal não sejam beliscados, não desperdiçando a credibilidade que o país tem granjeado, que é crítica para o crescimento da nossa economia”, acrescenta.

Estas palavras são para os empresários e para os investidores, que mostram preocupação por uma crise política que, tudo indica, resultará nas terceiras eleições legislativas em três anos.

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