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BCE afirma política menos restritiva, mas tem tudo em aberto para abril

Lagarde procurou não se comprometer com qualquer decisão daqui para a frente, reforçando a dependência dos dados e esquivando-se a questões sobre se o rumo dos juros continua a ser claro.
FILE PHOTO: European Central Bank (ECB) President Christine Lagarde gestures as she addresses a news conference on the outcome of the meeting of the Governing Council, in Frankfurt, Germany, March 12, 2020. REUTERS/Kai Pfaffenbach
8 Março 2025, 18h00

O Banco Central Europeu (BCE) optou por voltar a baixar os juros diretores da zona euro em 25 pontos base (p.b.), uma decisão já antecipada pelos mercados, classificando agora a sua postura monetária como “significativamente menos restritiva”. A mudança de linguagem reflete a incorporação na avaliação do banco dos efeitos da política monetária nos últimos trimestres, explicou Lagarde, que conseguiu manter tudo em aberto daqui para a frente.

A descida deixa os juros de referência para a zona euro em 2,5%, o nível mais baixo desde o início de 2023, com o BCE a sublinhar a descida da inflação (tanto a nominal, como a subjacente) que deixa o a pressão de preços mais em linha com o objetivo de médio prazo de 2%. Por outro lado, a atividade continua a desiludir, mesmo com a melhoria recente dos indicadores de projeção do lado da indústria, que tem sido o ponto fraco da economia europeia.

Após o anúncio, o foco dos jornalistas passou para a mudança de linguagem do comunicado, que reconhece agora uma política “significativamente menos restritiva”, algo que a presidente do BCE justificou com a necessidade de em conta “os impactos do caminho já percorrido” nos juros. A decisão de cortar juros foi “unânime”, garantiu, apesar da abstenção de Robert Holzmann, governador austríaco.

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