No dia em que o Reino Unido vota a extensão do deadline para a saída da União Europeia, as bolsas europeias fecharam em alta. O parlamento britânico rejeitou ontem saída sem acordo, hoje vota-se extensão do deadline. Os deputados chumbaram o segundo referendo ao Brexit, já depois do fecho do mercado.
O PSI 20 não foi exceção e subiu 1,26% para 5.271,55 pontos animada pela subida da Altri (+8,24% para 7,750 euros) que ontem anunciou que os seus lucros duplicaram para 194,5 milhões e que vão distribuir um dividendo de 0,72 euros/ação relativo ao exercício de 2018, um valor que compara com os 0,30 euros/ação relativos a 2017.
A seguir à Altri, a ação que mais subiu foi a da NOS que valorizou 2,59% para 5,540 euros. Destaque ainda para a Mota-Engil (+1,85% para 2,20 euros); a Navigator que valorizou 1,83% para 4,348 euros; a Jerónimo Martins subiu 1,62% para 13,170 euros; a EDP subiu 1,36% para 3,349 euros e a EDP Renováveis subiu 1,10% para 8,735 euros.
Só o BCP fechou em queda. O banco perdeu -0,44% para 0,2272 euros. A Sonae Capital perdeu -0,79% e foi o outro título em queda no índice.
Na Europa, as bolsas encerraram no verde, com os investidores a olharem para os desenvolvimentos mais recentes da questão do Brexit.
A maioria dos setores terminou em alta, com exceção dos produtores de matérias-primas, cuja performance foi penalizada pela divulgação de importantes dados económicos relativos à China, que acusaram, novamente para uma certa fragilidade.
O setor petrolífero esteve entre os melhores performers, com a BP a subir cerca de 0.80% e a Royal Dutch Shell a ganhar mais de 1%.
Em termos de indicadores económicos, o Instituto IFO prevê que a economia alemã cresça em 2019 ao ritmo mais lento desde 2013, isto é, 0,60%, face aos anteriores 1,10%.
“A maioria dos setores terminou em alta, com exceção dos produtores de matérias-primas, cuja performance foi penalizada pela divulgação de importantes dados económicos relativos à China, que acusaram, novamente para uma certa fragilidade”, dizem os analistas do BPI.
O setor petrolífero esteve entre os melhores performers, com a BP a subir cerca de 0.80% e a Royal Dutch Shell a ganhar mais de 1%, revelam os mesmos analistas-
Em termos de indicadores económicos, o Instituto IFO prevê que a economia alemã cresça em 2019 ao ritmo mais lento desde 2013, isto é, 0,60%, face aos anteriores 1,10%.
Hoje, o Parlamento Britânico irá pronunciar-se sobre a possibilidade de adiar o prazo limite para todo este processo, que oficialmente termina a 29 de março. Ficando por saber, caso seja aprovado um adiamento, qual será o seu prazo.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse que vai pedir aos líderes dos 27 países da União Europeia que aceitem “um adiamento longo” do ‘Brexit’ caso o Reino Unido o solicite para repensar a sua estratégia e “construir um consenso”.
O euro está a perder 0,24% para 1,13 dólares e a libra cai 0,50% para 1,3271 dólares.
O petróleo está em queda no mercado de Londres (-0,33% para 67,33 dólares) e o crude nos Estados Unidos valoriza 0,46% para 58,53 dólares.
O mercado de dívida soberana está com movimentos opostos. A dívida alemã agrava 2,1 pontos base para 0,086%; a dívida portuguesa cai 1,2 pontos base para 1,332%; a dívida espanhola sobe 0,3 pontos para 1,191% e a dívida italiana cai 5,1 pontos base para 2,501%.
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