[weglot_switcher]

Mercados da Europa em alta animados pela possível extensão do deadline para o Brexit

A Altri disparou depois dos resultados. Lisboa fechou em alta em linha com as principais praças europeias. O Brexit animou a sessão. Os ingleses sabem que querem sair da União Europeia, mas acabam a chumbar todos os caminhos para lá chegar. Um segundo referendo também foi chumbado.
14 Março 2019, 17h27

No dia em que o Reino Unido vota a extensão do deadline para a saída da União Europeia, as bolsas europeias fecharam em alta. O parlamento britânico rejeitou ontem saída sem acordo, hoje vota-se extensão do deadline. Os deputados chumbaram o segundo referendo ao Brexit, já depois do fecho do mercado.

O PSI 20 não foi exceção e subiu 1,26% para 5.271,55 pontos animada pela subida da Altri (+8,24% para 7,750 euros) que ontem anunciou que os seus lucros duplicaram para 194,5 milhões e que vão distribuir um dividendo de 0,72 euros/ação relativo ao exercício de 2018, um valor que compara com os 0,30 euros/ação relativos a 2017.

A seguir à Altri, a ação que mais subiu foi a da NOS que valorizou  2,59% para 5,540 euros. Destaque ainda para a Mota-Engil (+1,85% para 2,20 euros); a Navigator que valorizou 1,83% para 4,348 euros; a Jerónimo Martins  subiu 1,62% para 13,170 euros; a EDP subiu 1,36% para 3,349 euros e a EDP Renováveis subiu 1,10% para 8,735 euros.

Só o BCP fechou em queda. O banco perdeu -0,44% para 0,2272 euros. A Sonae Capital perdeu -0,79% e foi o outro título em queda no índice.

Na Europa, as bolsas encerraram no verde, com os investidores a  olharem para os desenvolvimentos mais recentes da questão do Brexit.

A maioria dos setores terminou em alta, com exceção dos produtores de matérias-primas, cuja performance foi penalizada pela divulgação de importantes dados económicos relativos à China, que acusaram, novamente para uma certa fragilidade.

O setor petrolífero esteve entre os melhores performers, com a BP a subir cerca de 0.80% e a Royal Dutch Shell a ganhar mais de 1%.

Em termos de indicadores económicos, o Instituto IFO prevê que a economia alemã cresça em 2019 ao ritmo mais lento desde 2013, isto é, 0,60%, face aos anteriores 1,10%.

“A maioria dos setores terminou em alta, com exceção dos produtores de matérias-primas, cuja performance foi penalizada pela divulgação de importantes dados económicos relativos à China, que acusaram, novamente para uma certa fragilidade”, dizem os analistas do BPI.

O setor petrolífero esteve entre os melhores performers, com a BP a subir cerca de 0.80% e a Royal Dutch Shell a ganhar mais de 1%, revelam os mesmos analistas-

Em termos de indicadores económicos, o Instituto IFO prevê que a economia alemã cresça em 2019 ao ritmo mais lento desde 2013, isto é, 0,60%, face aos anteriores 1,10%.

Hoje, o Parlamento Britânico irá pronunciar-se sobre a possibilidade de adiar o prazo limite para todo este processo, que oficialmente termina a 29 de março. Ficando por saber, caso seja aprovado um adiamento, qual será o seu prazo.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse que vai pedir aos líderes dos 27 países da União Europeia que aceitem “um adiamento longo” do ‘Brexit’ caso o Reino Unido o solicite para repensar a sua estratégia e “construir um consenso”.

O euro está a perder 0,24% para 1,13 dólares e a libra cai 0,50% para 1,3271 dólares.

O petróleo está em queda no mercado de Londres (-0,33% para 67,33 dólares) e o crude nos Estados Unidos valoriza 0,46% para 58,53 dólares.

O mercado de dívida soberana está com movimentos opostos. A dívida alemã agrava 2,1 pontos base para 0,086%; a dívida portuguesa cai 1,2 pontos base para 1,332%; a dívida espanhola sobe 0,3 pontos para 1,191% e a dívida italiana cai 5,1 pontos base para 2,501%.

 

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.