A DECO tem vindo a receber reclamações e pedidos de informação sobre fraudes e burlas nos pagamentos automáticos.
As situações denunciadas são diversas, incluindo casos de “engenharia social”, ou seja, em que os infratores conseguem obter os dados do utilizador, por exemplo através do phishing e/ou do pharming, ou fazendo-se passar por funcionários do banco, como no spoofing.
A DECO pretende reforçar a proteção dos consumidores e a confiança do sistema de pagamentos, considerando que, para tal, é urgente introduzir medidas de prevenção e de solução que sejam transversais a todos os prestadores de serviços de pagamentos (PSPs). Caberia ao Banco de Portugal regulamentá-las, assegurando também a ausência de custos para os clientes.
Conheça as propostas defendidas pela DECO:
Criação de registo central, listando IBANs utilizados em fraudes e advertindo o consumidor, se o IBAN indicado constar na lista.
Destacando-se a transação subjacente à SMS.
Com alertas em caso de desvio do padrão, incluindo das formas de conexão (o IP ou o IMEI).
Possibilidade para os utilizadores limitarem valores de transação, em especial no digital.
Tornar obrigatório indicar quem é o recetor dos pagamentos, tanto no momento da instrução, como no extrato de conta do pagador.
Como proposto para os IBANs.
Pontos de contacto para os clientes, nos diferentes canais, em especial uma linha telefónica de apoio sempre disponível.
Alteração imediata para que haja o direito a compensação imediata nos casos de transações não autorizadas, incluindo as transações em que o consumidor foi enganado.
Permitindo que algumas situações possam ser resolvidas extrajudicialmente.
Informação detalhada ao seu dispor aqui.
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