André Ventura garante que o Chega não vai apoiar Luís Montenegro na corrida ao cargo de primeiro-ministro após as eleições legislativas agendadas para dia 18 de maio.
Em entrevista à RTP, o presidente do Partido Chega sublinhou lembrou as “suspeitas graves” que recaem sobre Luís Montenegro, no que diz respeito à empresa Spinumviva. “É insustentável um primeiro-ministro estar sobre este nível de suspeita e querer ser candidato a primeiro-ministro”, assinalou Ventura.
O próprio disse ainda que, perante uma “falta de explicações gritante” da parte de Montenegro, o PSD deveria chegar à conclusão que o próprio “não tem condições para continuar a ser primeiro-ministro” e, por isso, fazer uma “limpeza interna”, de forma a escolher outro nome para a corrida às legislativas.
Com as presidenciais a caminho, o Chega deverá ter um candidato próprio
Os próximos meses serão intensos no que diz respeito a eleições no panorama nacional. Além das legislativas, marcadas para 18 de maio, seguem-se eleições autárquicas, que está previsto acontecerem em setembro ou outubro, ao passo que, em janeiro de 2026 vai ser eleito o novo Presidente da República.
Para este último caso, André Ventura tinha prometido ser candidato, mas não contava com eleições legislativas antecipadas, pelo que coloca agora a possibilidade de não concorrer ao mais alto cargo do Estado português. O presidente do Chega garante, ainda assim, que o partido não vai deixar de ter “voz” nas presidenciais.
Questionado sobre a possibilidade de apoiar o Almirante Gouveia e Melo, Ventura não descartou a possibilidade mas garantiu que “provavelmente o Chega terá uma candidatura própria”.
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