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Rússia mantém relevância nas importações de gás na UE

Em 2024, os EUA forneceram quase metade do gás natural liquefeito (GNL) importado, com uma quota de 45,3%, enquanto a Rússia ficou em segundo lugar com 17,5% e a Argélia com 10,7%. No que diz respeito ao gás natural convencional, a Noruega liderou as importações, representando 45% do total, seguida pela Argélia com 19,3% e pela Rússia com 16,6%.
Gary Cameron/Reuters
21 Março 2025, 13h49

A União Europeia divulgou esta sexta-feira os dados de importação de gás referentes a 2024, revelando que, apesar da crescente presença dos Estados Unidos, a Rússia continua a desempenhar um papel significativo.

Os EUA forneceram quase metade do gás natural liquefeito (GNL) importado, com uma quota de 45,3%, enquanto a Rússia ficou em segundo lugar com 17,5% e a Argélia com 10,7%. No que diz respeito ao gás natural convencional, a Noruega liderou as importações, representando 45% do total, seguida pela Argélia com 19,3% e pela Rússia com 16,6%.

Notavelmente, os envios de GNL da Rússia continuam a atingir níveis recorde. Comparado ao ano anterior, os envios a partir de Moscovo aumentaram em 20%, uma tendência que já se manifestava em 2023. Este gás liquefeito, 20% do qual é descarregado em portos de Espanha, França e Bélgica, é posteriormente reexportado para o resto da Europa, beneficiando de preços mais baixos.

Contudo, é importante notar que os dados gerais de importação podem sofrer uma queda, especialmente após a interrupção, a 1 de janeiro, do último gasoduto direto, o Soyouz. Existe ainda a possibilidade de chegarem importações através da infraestrutura da Turquia, que pode ligar a Rússia aos Balcãs.

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