Se as eleições fosse hoje, a Aliança Democrática (PSD/CDS) venceria com 26,5% dos votos dos portugueses. Segundo o novo barómetro da Intercampus para o Negócios/CMTV, realizado já com o Parlamento dissolvido, os eleitores penalizam o PS, que agora reúne 23,1% das preferências (quando na sondagem anterior tinha 24,7%) , e castigam ainda mais o Chega, partido que cai de 16,4% para 12,3% das intenções de voto.
Os dados revelam que a par da subida da AD (que no barómetro anterior reunia 23,5% dos votos), houve também um crescimento das preferências na Iniciativa Liberal. O partido liderado por Rui Rocha surge nesta sondagem com 9,2%, um ponto percentual acima do alcançado no barómetro anterior.
Nos restantes partidos, o Livre sobe ligeiramente de 3,9% para 4%, e o PAN de 1,9% para 2,7%, a mesma intenção de voto do Bloco de Esquerda, que na anterior sondagem reunia 4,6% das preferências dos eleitores. Também em apuros neste barómetro da Intercampus está a CDU (PCP/Verdes), que nem chega aos 2% das intenções de voto (1,8%).
Os portugueses vão ser chamados às urnas no dia 18 de maio na sequência da queda do Governo liderado por Luís Montenegro. A crise política, que culminou com o chumbo de uma moção de confiança, teve origem na polémica em torno da empresa da esfera familiar do primeiro-ministro e os negócios mantidos nomeadamente com a Solverde, de quem a Spinumviva recebia uma avença mensal de 4.500 euros.
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