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Madeira: Chega diz que aceita resultado eleitoral e deixa desejos de legislatura profícua

O líder do Chega disse esta sexta-feira que espera ainda que a população “tenha os seus interesses” defendidos pelo governo regional.
28 Março 2025, 12h46

O líder do Chega Madeira, Miguel Castro, na audição com o Representante da República, Ireneu Barreto, disse que a força partidária aceita os resultados eleitorais de 23 de março e deixou desejos de que a próxima legislatura, no Parlamento Regional, seja “profícua, e duradoura” e que a população tenha os seus interesses defendidos pelo futuro Governo Regional.

Durante a audição com o Representante da República Miguel Castro alertou para a necessidade de haver responsabilidade por parte de Ireneu Barreto e dos partidos “a ver se os atores políticos, quem vai estar na governação, não serão mudados a meio do campeonato tendo em conta as situações judiciais que o próprio Miguel Albuquerque está envolvido, como todos sabem”.

O dirigente partidário considerou também que os interesses da população da Região “devem estar salvaguardados e defendidos” e que a Madeira “tenha efetivamente uma estabilidade política durante uma legislatura”.

Esta sexta-feira o Representante da República está a receber os partidos que asseguraram assento parlamentar na Assembleia da Madeira após as eleições de 23 de março.

Esta semana o PSD e o CDS-PP chegaram a um acordo de Governo, e parlamentar, que permite assegurar maioria absoluta na Assembleia da Madeira.

O PSD venceu as eleições na Região Autónoma da Madeira, de domingo (23 de março), ao obter 43,4% dos votos, elegendo 23 deputados, e ficando a um deputado da maioria absoluta, de acordo com os resultados da plataforma do Ministério da Administração Interna (MAI).

Os sociais-democratas subiram o número de mandatos de 19 para 23 deputados face às últimas regionais realizadas em maio de 2024, e reforçou a sua votação de 36,1% para os 43,3%.

Seguiu-se o Juntos Pelo Povo (JPP) que passou de nove para 11 deputados, com a votação a crescer de 16,8% para 21%, enquanto que o PS passou de 11 para oito deputados e viu os votos reduzirem-se de 21,3% para 15,6%.

O Chega passou de quatro para três deputados e os votos caíram de 9,2% para 5,4%, enquanto que o CDS-PP passou de dois para um deputado e os votos desceram de 3,9% para 3%.

A Iniciativa Liberal (IL) manteve o deputado mas viu a sua votação recuar de 2,5% para 2,1% e o PAN perdeu a representação parlamentar.

A taxa de votação foi de 55,9% ficando acima dos 53,4% das eleições de maio de 2024.

Atualizado às 13h26

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