O líder da Iniciativa liberal, Gonçalo Maia Camelo, durante a audição com o Representante da República, Ireneu Barreto, esta sexta-feira, expressou que face ao acordo de Governo, e parlamentar, estabelecido esta semana entre PSD e CDS-PP, que as “desculpas acabaram-se”.
O dirigente liberal madeirense afirmou que “se não houver estabilidade e se não forem tomadas as medidas que a Madeira precisa a culpa é do Governo”.
Quanto ao papel que os liberais vão assumir no Parlamento, Gonçalo Maia Camelo disse que ao partido caberá “fiscalizar” o Governo.
Ireneu Barreto recebeu esta sexta-feira os partidos com assento parlamentar na Assembleia da Madeira após as eleições regionais de 23 de março.
O PSD venceu as eleições na Região Autónoma da Madeira, de domingo (23 de março), ao obter 43,4% dos votos, elegendo 23 deputados, e ficando a um deputado da maioria absoluta, de acordo com os resultados da plataforma do Ministério da Administração Interna (MAI).
Os sociais-democratas subiram o número de mandatos de 19 para 23 deputados face às últimas regionais realizadas em maio de 2024, e reforçou a sua votação de 36,1% para os 43,3%.
Seguiu-se o Juntos Pelo Povo (JPP) que passou de nove para 11 deputados, com a votação a crescer de 16,8% para 21%, enquanto que o PS passou de 11 para oito deputados e viu os votos reduzirem-se de 21,3% para 15,6%.
O Chega passou de quatro para três deputados e os votos caíram de 9,2% para 5,4%, enquanto que o CDS-PP passou de dois para um deputado e os votos desceram de 3,9% para 3%.
A Iniciativa Liberal (IL) manteve o deputado mas viu a sua votação recuar de 2,5% para 2,1% e o PAN perdeu a representação parlamentar.
A taxa de votação foi de 55,9% ficando acima dos 53,4% das eleições de maio de 2024.
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