Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA recuaram para os 900 mil na semana terminada a 16 de janeiro, depois do máximo de vários meses registado na semana anterior, quando o indicador atingiu os 926 mil.
Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano ficam ligeiramente abaixo das previsões de Wall Street, colocadas nos 925 mil, segundo a CNBC.
A economia dos EUA continua assim a sofrer com a pandemia de Covid-19, que tem levado a restrições fortes à atividade em grande parte dos estados, numa altura em que o país vai registando novos máximos. Esta semana foram ultrapassadas as 400 mil mortes relacionadas com a doença desde o primeiro caso diagnosticado em território americano.
Na semana terminada a 9 de janeiro, estavam ainda 5,054 milhões de subsídios a pagamento, uma redução relativamente aos 5,181 milhões registados na semana anterior, uma revisão em baixa dos 5,271 milhões inicialmente anunciados.
Ao esquema de assistência pandémica candidataram-se ainda cerca de 424 mil trabalhadores, um aumento substancial quando comparado com o verificado na semana anterior, quando 285 mil pessoas pediram este apoio federal. O esquema social abrange trabalhadores que não se qualificam para o subsídio ao desemprego, incluindo quem já o esgotou ou trabalhadores por conta própria.
Com a investidura de Joe Biden, a expectativa é que sejam aprovados novos apoios à economia americana, incluindo um reforço da verba paga pelo Governo federal às famílias. Esta previsão é sustentada pela nova maioria democrata no Congresso, que deverá dar luz verde ao plano do presidente de enviar mais 1.400 dólares (1.153,51 euros) a acrescer aos 600 dólares (494,28 euros) já aprovados, bem como mais apoios às pequenas e médias empresas.
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