O BNP Paribas teve lucros de 2.951 milhões de euros no primeiro trimestre, menos 4,9% que no mesmo período de 2024, apesar do aumento das receitas, anunciou hoje a instituição financeira sediada em Paris. O resultado operacional ascendeu a 3.922 milhões (+0,3%). Em linha com a trajetória de crescimento projetada para 2024-2026.
Entre janeiro e março, as receitas cresceram 3,8%, para 12.960 milhões de euros, enquanto os gastos subiram 4,0%.
O custo do risco piorou para 0,33%, revelou o banco francês.
Já o rácio de capital core (CET1), está em 12,4%.
O banco reportou que o dividendos de 4,79 euros por ação será: pago a 21 de maio de 2025 (relativo aos lucros de 2024). Já o dividendo relativo às contas de 2025 serão pagos a 30 de setembro de 2025.
O banco já tem autorização do BCE para um programa de recompra de ações (1.080 milhões de euros) com lançamento para o segundo trimestre de 2025.
Jean-Laurent Bonnafé, CEO, diz que “o Grupo alcançou muito bons resultados operacionais no 1º trimestre de 2025, graças à dedicação das suas equipas e do desempenho das suas plataformas. Confirmamos a nossa trajetória 2024-2026, impulsionada pela força do nosso modelo diversificado e a nossa resiliência face aos ciclos económicos”.
“Num ambiente incerto, a Europa está a reinvestir. Março de 2025 foi um ponto de viragem, com um novo plano de investimento na Alemanha, o Plano de Preparação para 2030 e a estratégia da Comissão Europeia para a União de Poupança e Investimentos. Estamos perfeitamente posicionados para apoiar este nova ciclo de investimento que deverá concretizar-se a médio prazo”, diz o CEO.
Os investidores não gostaram dos números, pois as ações estão a cair 2,87%.
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