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FMI alerta para perda de crescimento global com tarifas em máximos de 100 anos

Tensões geopolíticas e incerteza irão abrandar a economia global, com especial impacto nos EUA, cuja projeção para o avanço no PIB fica apenas 0,1 p.p. abaixo da portuguesa.
25 Abril 2025, 10h00

Zona euro, EUA, China – ninguém parece escapar aos efeitos negativos das tarifas decretadas por Trump e à guerra comercial assim iniciada, pelo menos a julgar pela avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI), que cortou 0,5 pontos percentuais (p.p.) à projeção de crescimento para a economia global este ano. Portugal não é exceção, embora vendo uma revisão em baixa de apenas 0,3 p.p. este ano e no próximo e crescendo acima da média europeia em ambos os anos.

Na atualização de primavera das projeções macroeconómicas divulgada esta terça-feira, o FMI alerta para uma perda de 0,5 p.p. no crescimento global este ano, que se fica assim pelos 2,8% este ano, e de 0,3 p.p. em 2026, isto quando comparando com as previsões feitas em janeiro. O crescimento para este ano já seria revisto em baixa por 0,1 p.p., refletindo sobretudo as tarifas de 25% sobre o aço e alumínio e a primeira ronda de tarifas acrescidas impostas à China, mas o anúncio de 2 de abril e o ziguezague que se seguiram causam ainda mais dificuldades.

Para Portugal, o corte de 0,3 p.p. em ambos os anos resulta numa projeção de 2% este ano e 1,7% no próximo – ambas acima dos 0,8% e 1,2% antecipados para a zona euro, respetivamente. O bloco da moeda única sofre um impacto mais considerável no crescimento do que a economia portuguesa este ano, perdendo 0,5 p.p. em relação às projeções lançadas em janeiro.

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