Donald Trump e a sua administração têm repetido múltiplas vezes o seu desejo de enfraquecer o dólar, argumentando que tal é necessário para reequilibrar as contas externas norte-americanas e devolver competitividade ao tecido empresarial do país, mas uma divisa mais fraca significará também inflação importada – e, em sentido inverso, uma margem diminuída para os exportadores de todo o mundo presentes nos EUA. A moeda tem perdido valor, conferindo ganhos ao euro, iene, libra e franco suíço, sobretudo, e os analistas duvidam do sucesso da estratégia de Washington.
A ideia foi repetida vezes sem conta na campanha do regressado presidente Trump: para os EUA recuperarem a sua indústria e capacidade produtiva e exportadora, o dólar tem de enfraquecer e afastar-se dos máximos registados nos últimos anos, que significam produtos mais caros para o resto do mundo.
Além do presidente, JD Vance, o vice-presidente, Stephen Miran, o principal conselheiro económico da Casa Branca, e Scott Bessent, secretário do Tesouro, convergiram nesta visão – embora Bessent tenha reiterado várias vezes que a tentativa de desvalorizar a moeda não poderia resultar numa perda de dominância global.
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