O setor da manufatura da Rússia continua em terreno negativo, em abril, ao atingir os 49.3, um desempenho abaixo dos 48.2 do mês passado, de acordo com os dados da S&P Global divulgados esta segunda-feira.
Refira-se que valores abaixo dos 50 indicam contração e acima de 50 uma expansão. Um dos motivos que justificam a descida do setor prende-se com uma quebra aos nível dos fluxos de encomendas.
“A queda em termos gerais foi ligeira, mas, as taxas e contração na produção e nas novas vendas abrandou”, salienta a S&P Global.
Os dados da S&P Global salientam que se verificou uma queda no emprego devido à redução nas novas encomendas, apesar da Rússia ter regressado ao crescimento ao nível das compras, justificado pela vontade das empresas em “construir stocks de segurança, devido às estabilização que se tem verificado ao nível dos tempos de entrega”.
No que diz respeito aos preços, ao nível dos custos associados à inflação, verificaram-se quebras devido às taxas de câmbio e aos esforços feitos para se colocar os preços a um nível competitivo.
“A quebra nas vendas totais refletem a procura moderada por parte dos clientes ao nível dos mercados interno e externo, uma vez que os novos pedidos de exportação também quebraram em abril. As empresas de manufatura referiram que a redução no poder de compra dos clientes e uma maior concorrência prejudicaram as vendas”, salienta a S&P Global.
A S&P Global adianta que a taxa de câmbio favorável, quando comparada com o dólar, levou a uma “moderação no aumentos de preços” dos consumos importados, sendo este o ritmo de aumento mais lento desde fevereiro de 2020.
É ainda referido pela S&P Global que os produtores de bens russos “moderaram o ritmo de aumentos nos preços de venda, durante abril, depois de um esforço para conseguirem obter novas vendas e um aumento pouco percetível ao nível dos custos”.
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