Até 2050, Portugal tem o objetivo de assegurar a neutralidade carbónica, disse Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), orador convidado para participar na Conferência Anual de Sustentabilidade, promovida pela Galp. À luz da neutralidade carbónica, Portugal não poderá emitir mais de dez milhões de toneladas de gases com efeito de estufa, o que compara com as 70 milhões de toneladas emitidas atualmente, explicou o presidente da APA.
O limite às emissões de gases com efeito de estufa em 2050 “corresponde à capacidade de sequestro e retenção de carbono no solo e, crucialmente, na floresta”, revelou Lacasta. Neste sentido, é essencial “continuar a plantar e a gerir a nossa floresta para reter CO2 para podermos compensar as emissões que produziremos em 2050”, adiantou o presidente da APA. A meta impõe ambiciosos desafios. Desde logo, “os montantes de investimento (…) estão na casa dos 900 mil milhões de euros”, frisou Lacasta. “Isto corresponde a cerca de 30 mil milhões de euros por ano de custo incremental”, explicou.
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