Desta vez, se Portugal não aproveitar a reindustrialização europeia para ter uma economia forte, “pode ficar irremediavelmente para trás”, a distâncias “absolutamente quânticas” dos restantes países. O alerta foi feito pelo presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Armindo Monteiro, no encerramento da conferência promovida pelo Jornal Económico (JE) “O Futuro é Circular”, que decorreu no ISEG na passada terça-feira.
O responsável da CIP lembrou que o país falhou em vários momentos da História a oportunidade de ter uma indústria forte: nos Descobrimentos, “quando optamos por produzir fora”, depois quando nos comprometemos a comprar a Inglaterra o que precisávamos. Quando a globalização acelerou, “a ideia de sermos pobres impediu-nos de irmos mais além” e no Processo Revolucionário em Curso (PREC) “combatemos a economia e voltamos ao nível zero”.
Agora, e perante o “despertar terrível” de que “não é a interdependência que garante as nossas necessidades”, o país tem nas mãos uma nova oportunidade, que não deve desperdiçar. Se não a agarrar, as consequências poderão ser mais profundas do que nunca, receia Armindo Monteiro. Para que isso não aconteça, defende, Portugal deve apostar numa indústria inteligente e numa economia circular.
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