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CIP avisa: país arrisca ficar “irremediavelmente para trás” se falhar oportunidade

Armindo Monteiro diz que momento histórico deve ser aproveitado para transformar economia, sob pena de ficarmos “a distâncias quânticas” dos outros países.
10 Maio 2025, 21h00

Desta vez, se Portugal não aproveitar a reindustrialização europeia para ter uma economia forte, “pode ficar irremediavelmente para trás”, a distâncias “absolutamente quânticas” dos restantes países. O alerta foi feito pelo presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Armindo Monteiro, no encerramento da conferência promovida pelo Jornal Económico (JE) “O Futuro é Circular”, que decorreu no ISEG na passada terça-feira.

O responsável da CIP lembrou que o país falhou em vários momentos da História a oportunidade de ter uma indústria forte: nos Descobrimentos, “quando optamos por produzir fora”, depois quando nos comprometemos a comprar a Inglaterra o que precisávamos. Quando a globalização acelerou, “a ideia de sermos pobres impediu-nos de irmos mais além” e no Processo Revolucionário em Curso (PREC) “combatemos a economia e voltamos ao nível zero”.

Agora, e perante o “despertar terrível” de que “não é a interdependência que garante as nossas necessidades”, o país tem nas mãos uma nova oportunidade, que não deve desperdiçar. Se não a agarrar, as consequências poderão ser mais profundas do que nunca, receia Armindo Monteiro. Para que isso não aconteça, defende, Portugal deve apostar numa indústria inteligente e numa economia circular.

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