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Portugal não está em condições de deixar sair pessoas do mercado de trabalho, diz Governo

O ministro das Finanças diz que a pré-reforma na função pública implica uma avaliação caso a caso e lembra que o país não se pode dar ao luxo de deixar sair as pessoas do mercado de trabalho.
Cristina Bernardo
2 Abril 2019, 08h33

O ministro das Finanças diz que a pré-reforma na função pública implica uma avaliação caso a caso e lembra que o país não se pode dar ao luxo de deixar sair as pessoas do mercado de trabalho.

Numa entrevista publicada esta terça-feira no jornal “Público”, Mário Centeno reconhece que havia necessidade de equiparar o sistema das pré-reformas ao privado, mas sublinha que Portugal “não está numa posição económica, financeira e social que se possa dar ao luxo de ter as pessoas a sair do mercado de trabalho”.

“(…) Essa decisão [de dar luz verde aos pedidos de pré-reforma] tem de ser tomada com uma enormíssima responsabilidade social, obviamente laboral, e é para isso que o mecanismo existe”, afirma o governante, quando questionado sobre o facto de haver queixas de que os serviços não estão a dar seguimento aos pedidos.

Sobre a justificação de Portugal a propósito dos empregos na Zona Franca da Madeira, Mário Centeno diz que “não foi bem entendida” em Bruxelas. Ao reagir pela primeira vez às conclusões preliminares da investigação da Comissão Europeia (CE), o ministro das Finanças reconhece que a informação enviada por Portugal ao longo de três anos “não foi suficiente para convencer [Bruxelas] de coisa diferente que não seja que havia abuso no auxílio de Estado”.

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