Os proveitos gerados pelo turismo atingiram os 956 milhões de euros, no primeiro trimestre, enquanto que os de aposento saldaram-se em 699,5 milhões de euros, o que representa subidas de 4,8% e 4,3% face ao ano anterior, contudo o crescimento ficou abaixo dos 11,7% e 12,1% do trimestre anterior, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
No primeiro trimestre os hóspedes e as dormidas subiram 2,3% e quebraram 0,5% para os 5,7 milhões e 13,4 milhões, quando no trimestre anterior se tinham registado subidas de 6,6% e de 4,6% nesses mesmos indicadores.
“Os mercados externos foram dominantes, 67,9% do total, o valor mais baixo desde o terceiro trimestre de 2022 (65,7% do total), totalizando 9,1 milhões (-2,3%). As dormidas de residentes aumentaram 3,6% para 4,3 milhões”, salientam os dados do INE.
A Madeira foi a região que apresentou, em termos de dormidas, no primeiro trimestre, a “maior dependência dos mercados externos (85,2% do total), seguida pelo Algarve (81,2%)” enquanto que no Centro e no Alentejo as dormidas de não residentes “apresentaram menor expressão nos totais regionais” (24,3% e 31,2%), sublinha o instituto de estatística.
“A Grande Lisboa foi a região que concentrou o maior número de dormidas no primeiro trimestre (28,3% do total), seguida do Algarve (18,6% do total) e do Norte (18%). As dormidas concentraram-se mais no Norte (24% do total), enquanto as dos não residentes ocorreram, principalmente, na Grande Lisboa (32,9% do total). Importa assinalar que os resultados do primeiro trimestre foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Pascoa, que ocorreu este ano em abril, enquanto no ano anterior se concentrou, essencialmente, em março”, explica o INE.
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