Não há margem para ser de outra forma. Desfeito pelo resultado de domingo, que o deixou sem líder, o Partido Socialista (PS) terá de viabilizar o governo da Aliança Democrática (AD), vencedor das eleições, mas com maioria relativa. A inevitabilidade socialista sossegou o Presidente da República, que se mostra confiante num cenário de estabilidade, pelo menos nos primeiros tempos da legislatura.
Para a semana, quando voltar a receber os três partidos mais votados em Belém para uma segunda ronda, já se saberá, por um lado, se o Chega ultrapassou o PS em número de mandatos, depois de conhecidos os resultados da emigração, e por outro, a posição socialista estará melhor definida, depois da reunião da comissão política que tem lugar no sábado.
A partir daí, Carlos César, presidente do PS, assumirá interinamente o cargo de secretário-geral. Ficará também definido o calendário das eleições internas, que têm, para já, como candidato confirmado José Luís Carneiro, antigo ministro da Administração Interna.
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